sábado, 11 de setembro de 2010

Fim de tarde


É o crepúsculo do dia, aquele momento intermediário entre dia e noite, nesse momento a visão se ofusca e ficamos diante de um verdadeiro suspense.
Olho para o céu e vejo a primeira estrela a surgir, brilhando diante de uma imensidão em transição do azul para o negro, proporcionando uma tonalidade de cor perfeita. Uma brisa sutilmente mais forte e fria que o comum, indica uma noite bela e gelada, tomada por um céu repleto de estrelas e um luar que cede o lugar de atração principal às pequenas fontes luminosas.
É mais um dia que se vai silenciosamente levando consigo um pedaço de nós. E o espaço que fica, aguarda ansiosamente uma nova porção diária do grande conteúdo que nos será administrado quando acordarmos no dia seguinte, sendo absorvido o essencial para nossas vidas. O excesso, esse será levado por mais um crepúsculo, acontecendo tão rápido essa limpeza que nem percebemos uma parte de nós indo embora.
Não é possível impedir que isso aconteça, pois nossa visão se ofusca e quando volta ao normal, já aconteceu, é natural, é o ciclo da vida.
E o que eu quero agora... É poder contemplar o presente que a noite negra vem trazendo um lindo céu repleto de estrelas, dando o sinal de que mais mistérios encontrarei e desvendarei.

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